DESCASO: INSTITUIÇÕES DA CALHA NORTE ESTÃO ÀS MARGENS DA FALÊNCIA
É patético publicar que a inércia e o marasmo estão se proliferando de forma avassaladora em Alenquer, no Pará e no Brasil. De natureza provocante, nossa página divulga todas as ilicitudes de forma incisiva. Isto é, são levados a público os lamentáveis episódios, corrosivos e nocivos à sociedade. Estes por sua vez, na sua maioria, enveredam para o manto da impunidade.
Na especificidade, vários municípios da região Oeste do Pará, estão entregues às traças, às baratas e a mercê da própria sorte. A população com sentimento de impotência está fadada e indignada com tantos desmandos protagonizados pela classe política, em raríssima exceção. No que concerne à morosidade da lei, em dirimir os conflitos, é outra situação de clemência por todos os comunitários da nossa sofrida e abandonada região. Assim sendo, a lentidão em coibir, punir os culpados e/ou condená-los na forma da lei, de certa forma, facilita a contínua reincidência aos consumares.
É oportuno salientar que, em detrimento do “jeitinho brasileiro”, da flexibilidade e as bonecais da lei, os inescrupulosos, mentirosos, picaretas, mirabolantes e ímprobos vão se perpetuando no poder. Tal aquiescência, tem como resultado, a falência do município de Alenquer e de várias cidades da Região da Calha Norte. Que, aliás, encontram-se, no abismo, na utopia na miragem. Afinal, é inquestionável que a luta de certos políticos pelo fascínio do poder, tem como único intuito, suprir seus respectivos egos, se dar bem financeiramente e locupleta-se de vaidade. Dai, portanto, como a justiça é lenta, passam a saquear e surrupiar os cofres públicos de forma:dolosa, improba, e desonesta. Tendo como principal bônus o famigerado enriquecimento ilícito.
Destarte, o dia do trabalhador e da trabalhadora, no município de Alenquer, e região, foi mais um dia do ano, marcado pela frustração e revolta. Vale ressaltar que tais sentimentos se afloram, em virtude da Princesa do Surubiu encontrar-se assolada e mergulhada no maior desmando sem precedente e jamais visto de sua história. A falta de competência em gestões de politicas pública é o principal vilão apontado pelo contribuinte e cidadão de bem.
No que concerne à crise instalada em Alenquer, as principais atribuições e legados continuam sendo a impunidade. Figurando logicamente, como o retrato do caos generalizado instalado nos quatro cantos da cidade. Na sua pluralidade o que os governos: municipal, estadual e federal, estão fazendo com o trabalhador e trabalhadora é uma atrocidade, desrespeito e desmoralização. Em especial atenção, as taxas de impostos exorbitantes. Em contrapartida, os salários dos servidores achatados e aviltados, e, em frequentes atrasos, é mais uma vergonha. As autoridades, até o fechamento desta edição, ainda não deram uma resposta plausível para a categoria.
Em suma, na área da educação a crônica falta de merenda nas escolas. Vários estabelecimentos de ensino caindo aos pedaços. Dezenas de construções com recursos públicos inacabados e se arrastando por vários anos. Na área da segurança publica é uma verdadeira catástrofe, onde os meliantes continuam audaciosos e acintosos deixando as famílias em pânico. Na área de conservação ambiental, as ruas se transformaram em lixões abertos. Na área produtiva a falta de via de acessos nas vicinais, ramais e PAs é outra realidade, que cerceia o produtor a escoar suas produções. Na área da saúde, a mesma continua inerte e na UTI. Enquanto isso, a população menos favorecida continua em eterno sofrimento.
FUTRIMANGANDO: Por ossos do oficio, é patético publicar que em detrimento da incompetência, marasmo, inércia e roubalheira, em raríssima exceção, mais um ano, o escrete ximango e os torcedores devem participar da Copa Oeste do Pará, sem a devida conclusão do estádio Heriberto Batista, que, aliás, já se arrasta há mais de 35 anos. É lamentável que essa crônica situação seja o retrato da impunidade, e da morosidade da lei que continua: surda, muda, cega e omissa, apenas fomentando e solidificando a impunidade.