DESCASO: INSTITUIÇÕES DA CALHA NORTE ESTÃO ÀS MARGENS DA FALÊNCIA

Alenquer vai completar 135 anos de cidade no dia 10 de junho, mergulhada no maior caos de sua história política administrativa
Alenquer vai completar 135 anos de cidade no dia 10 de junho, mergulhada no maior caos de sua história política administrativa

É patético publicar que a inércia e o marasmo estão se proliferando de forma avassaladora em Alenquer, no Pará e no Brasil. De natureza provocante, nossa página divulga todas as ilicitudes de forma incisiva. Isto é, são levados a público os lamentáveis episódios, corrosivos e nocivos à sociedade. Estes por sua vez, na sua maioria, enveredam para o manto da impunidade.

Na especificidade, vários municípios da região Oeste do Pará, estão entregues às traças, às baratas e a mercê da própria sorte. A população com sentimento de impotência está fadada e indignada com tantos desmandos protagonizados pela classe política, em raríssima exceção. No que concerne à morosidade da lei, em dirimir os conflitos, é outra situação de clemência por todos os comunitários da nossa sofrida e abandonada região. Assim sendo, a lentidão em coibir, punir os culpados e/ou condená-los na forma da lei, de certa forma, facilita a contínua reincidência aos consumares.

É oportuno salientar que, em detrimento do “jeitinho brasileiro”, da flexibilidade e as bonecais da lei, os inescrupulosos, mentirosos, picaretas, mirabolantes e ímprobos vão se perpetuando no poder. Tal aquiescência, tem como resultado, a falência do município de Alenquer e de várias cidades da Região da Calha Norte. Que, aliás, encontram-se, no abismo, na utopia na miragem. Afinal, é inquestionável que a luta de certos políticos pelo fascínio do poder, tem como único intuito, suprir seus respectivos egos, se dar bem financeiramente e locupleta-se de vaidade. Dai, portanto, como a justiça é lenta, passam a saquear e surrupiar os cofres públicos de forma:dolosa, improba, e desonesta. Tendo como principal bônus o famigerado enriquecimento ilícito.

Destarte, o dia do trabalhador e da trabalhadora, no município de Alenquer, e região, foi mais um dia do ano, marcado pela frustração e revolta. Vale ressaltar que tais sentimentos se afloram, em virtude da Princesa do Surubiu encontrar-se assolada e mergulhada no maior desmando sem precedente e jamais visto de sua história. A falta de competência em gestões de politicas pública é o principal vilão apontado pelo contribuinte e cidadão de bem.

No que concerne à crise instalada em Alenquer, as principais atribuições e legados continuam sendo a impunidade. Figurando logicamente, como o retrato do caos generalizado instalado nos quatro cantos da cidade. Na sua pluralidade o que os governos: municipal, estadual e federal, estão fazendo com o trabalhador e trabalhadora é uma atrocidade, desrespeito e desmoralização. Em especial atenção, as taxas de impostos exorbitantes. Em contrapartida, os salários dos servidores achatados e aviltados, e, em frequentes atrasos, é mais uma vergonha. As autoridades, até o fechamento desta edição, ainda não deram uma resposta plausível para a categoria.

Em suma, na área da educação a crônica falta de merenda nas escolas. Vários estabelecimentos de ensino caindo aos pedaços. Dezenas de construções com recursos públicos inacabados e se arrastando por vários anos. Na área da segurança publica é uma verdadeira catástrofe, onde os meliantes continuam audaciosos e acintosos deixando as famílias em pânico. Na área de conservação ambiental, as ruas se transformaram em lixões abertos. Na área produtiva a falta de via de acessos nas vicinais, ramais e PAs é outra realidade, que cerceia o produtor a escoar suas produções. Na área da saúde, a mesma continua inerte e na UTI. Enquanto isso, a população menos favorecida continua em eterno sofrimento.

FUTRIMANGANDO: Por ossos do oficio, é patético publicar que em detrimento da incompetência, marasmo, inércia e roubalheira, em raríssima exceção, mais um ano, o escrete ximango e os torcedores devem participar da Copa Oeste do Pará, sem a devida conclusão do estádio Heriberto Batista, que, aliás, já se arrasta há mais de 35 anos. É lamentável que essa crônica situação seja o retrato da impunidade, e da morosidade da lei que continua: surda, muda, cega e omissa, apenas fomentando e solidificando a impunidade.

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