Bebê venezuelano morre de sarampo em Belém
De acordo com a assessoria de comunicação do Hospital Universitário João de Barros Barreto, em Belém, uma criança venezuelana de quatro meses de idade pertencente à tribo indígena Warao (internada no centro de saúde há vários dias), morreu de Sarampo no início da manhã de hoje.
Na última sexta-feira (24), uma outra criança venezuelana morreu na capital, depois de dar entrada no Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti com sintomas de Sarampo. Porém, a Secretaria Municipal de Saúde de Belém confirmou que o motivo da morte não foi a doença.
Segundo informações, exclusivas, repassadas ao portal Roma News, por uma questão cultural, os venezuelanos demoraram para procurar por atendimento médico e isso dificultou o tratamento da criança (que morreu no pronto socorro) na fase inicial.
Em nota divulgada à imprensa a Secretaria Municipal de Saúde informa que a criança que estava internada no Hospital Barros Barreto veio a óbito e teve sorologia positiva para sarampo.
A secretaria informa ainda que em 2018 foram notificados 18 casos suspeitos de sarampo, dos quais oito foram descartados e dez estão em investigação, incluindo os casos das duas crianças que vieram a óbito ontem (24) e hoje. Dos casos em investigação, quatro tiveram a sorologia positiva para sarampo, mas aguardam confirmação pelo exame de biologia molecular que é realizado pelo laboratório da Fiocruz, no Rio de Janeiro. O diagnóstico final do sarampo é feito através dos exames de sorologia e Biologia Molecular, conforme protocolo do Ministério da Saúde.
A Sesma ressalta que os casos suspeitos de sarampo que estão em investigação são todos importados e em venezuelanos indígenas da etnia Warao.
Como medidas de controle, a Sesma faz o bloqueio vacinal com a vacinação de todas as pessoas próximas ao caso suspeito. A vacina é a melhor forma de proteção contra a doença e está disponível gratuitamente em todas as unidades de saúde, de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h.
Fonte: Portal Roma News