DESCASOS

No que pese a dificuldade que a falida Liga Esportiva de Santarém vem enfrentando para realizar o campeonato santareno Sub–20, ainda recebe em cima da hora, a decisão da Secretaria de Esporte do município de Santarém, suspendendo a concessão do campo do dito “Parque da Cidade”, (cedido anteriormente) para a realização da primeira partida da final entre Fluminense e Tapajós, porque iriam utilizar para um evento de um grupo ‘evangélico”, naquele campo. Como em Santarém não tem estádio para a prática do futebol, só restou a Liga conseguir, com a boa vontade da diretoria do Norte Clube, o campo deste filiado, onde foi realizada a primeira partida, sexta-feira passada, às 19 hora. Campo aberto, as suas laterais com aproximadamente duas mil pessoas em pé ou sentadas, acocorocadas, de cócoras, em galhos da mangueiras, em cima do muro da sede do Norte Clube, no capô de carro, ou nas motos, bicicletas. Parece quando no tempo do “Suburbano”, nos Campos do Veterano, hoje Mercadão 2000 e o do Morango, na atual UFOPA, Marechal Rondon. Graças à boa educação do torcedor santareno, não houve nenhum problema.

Aí eu lembrei e analisei,… do poder que exerce um certo grupo de ”evangélicos”, na administração pública municipal. Por causa deles, retardou-se o início das obras do “Colosso do Tapajós” (lembram?) e a equipe profissional de futebol do São Raimundo deixou de ser de Santarém, foi para Belém, treinar em campo alugado, e jogando todas as suas partidas dessa fase, fora de Santarém. (eu assisti a treinos e ao jogo contra o Kukatejê, em Belém). Muito sacrifício, que poderia ser evitado, se tivéssemos gente comprometida com o futebol. Mas pelo que se observa não o temos. O torcedor santareno, principalmente o do São Raimundo tem que voltar pra o radinho de pilhas.

Até agora, se não houver mais um movimento evangélico, a segunda e última partida da final do Sub-20 entre Fluminense e Tapajós está marcada para o Campo do Parque, amanhã, sábado, dia 31.10, às 16:30 horas. Espera-se que não apareça nenhuma outra contra ordem para a não realização da partida ali e nem que apareçam essas autoridades, após a partida, para querer entregar os troféus para os finalistas, para aparecerem na foto. Eles podem passar vergonha!

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Mais uma vez se repete, como todos os anos, nesta época, o descaso pela limpeza dos cemitérios de Santarém. Embora, há mais de 50 anos esteja proibida novas sepulturas. Só para quem tivesse terreno lá, ainda continuam sepultando os restos mortais de pessoas que não tem sepultura ali. Existem naqueles campos santos, pessoas que parecem que são “donas” do cemitério. Retiram “caxilho”, trocam, vendem terrenos, de muitos anos há essa prática comum. Já foi denunciada pela imprensa e continua do mesmo jeito. Talvez, quem sabe, com a conivência, de gentes da administração do cemitério.

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Santarém não tem estádio, não tem cemitério; o aeroporto está, lentamente, sendo repaginado e ampliado, já ficou melhor a sala de embarque, a de desembarque ainda falta muito para receber adequadamente os passageiros, visitantes que vem a Santarém, a negócios, ou a lazer. Filhos ausentes que vem matar a saudade dos seus e da sua Terra. Já não se pode dizer o mesmo, com relação a quem vem de ônibus. O apelidado de ‘”Terminal Rodoviário” é uma prova do que não estão nem aí para quem vem para cá por via rodoviária. O mesmo também por quem vem pelos nossos antigos belos rios, hoje poluídos e sujos, os passageiros, assim como os donos de embarcações, os chamados armadores fluviais, não tem um cais para desembarque de passageiros, muito menos para carga e descarga. A desculpa é que estão iniciando a obra de ampliação do cais de arrimo. Essa obra não é para atracação, Embora pela falta de local adequado, façam a amarração dos barcos em toda a sua extensão. Está na hora do nosso gestor municipal dar explicações sobre o cais e o Terminal Hidroviário da antiga Tecejuta. Cadê? Ou que é de? O dinheiro que já estava alocado?

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Iniciamos nesta semana a construção de uma série de lombadas na Trav. Turiano Meira, na Cohab, porque ficou paralisada a obra, com um tremendo de um buraco no meio da rua, por falta de material da COSANPA, para “remendar” a rede de água, e os motoristas, motoqueiros, como sempre, passam, botando no “doze”, jogando poeira que vai até no fundo da panela que está no fogão da casa, além de prejudicar a saúde de crianças e idosos.

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Hoje é sexta-feira, e o melhor da sexta no Fluminense. Onde se tem “o melhor da Música Romântica”, no tradicional Baile de Saudade, com MILTON E MILENA, numa Promoção da FAMCOS. Vamos lá! A partir das 23 horas. Imperdível!

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